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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O LIVRO DE MÁGOAS



O LIVRO DE MÁGOAS, a primeira obra de Florbela Espanca foi editado
 em junho de 1919 por Raul Proença, intelectual e crítico literário
 conceituado e influente, que reconheceu o talento da jovem poetisa
 quando ela lhe enviou um caderno contendo onze poesias de Trocando
 Olhares e apropriadamente chamado Primeiros Passos, em julho de 1916.

 Depois de os poemas serem corrigidos pelo crítico,
 Florbela escreveu-lhe, de novo, acerca das críticas que ele lhe 
 fizera e enviando mais alguns sonetos, que vieram integrar o Livro 
 de Mágoas. Como em toda a sua produção poética publicada em vida,
 os sonetos aparecem alterados, por vezes, drasticamente.

 No Livro de Mágoas, dedicado ao seu pai, o seu melhor amigo, 
 e à alma que considera irmã da sua, o seu irmão, Florbela centrou-se 
 na temática da mágoa, da dor e da saudade, inserindo-se, desde o 
 início da obra, num contexto decadentista e, por vezes, tortuoso.
 À obra, que abre com uma epígrafe a Eugênio de Castro e a Verlaine,
 não falta o tom finissecular, dado pela tendência para chorar e
 lamentar-se que se manifestou ao longo da obra, que incluiu
 sonetos como Vaidade, Neurastenia, Castelã e Em Busca do Amor.

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